O Homem

Dr. António Agostinho Neto

Agostinho Neto nasceu no dia 17 de Setembro de 1922, em Caxicane, pequena aldeia banhada pelas águas do rio Kwanza, na região de Catete, a 60km de Luanda. Como era hábito na altura, o parto decorreu em família, na casa modesta do pastor metodista Agostinho Pedro Neto e de sua mulher, a professora primária Maria da Silva Neto. O menino viria a chamar-se António Agostinho Neto, nome que não tardaria a destacar-se na condução dos destinos de Angola e de África. Doing strength training at home clenbuterol side effects sportswear for women for bodybuilding from nike. Fez os estudos primários em casa, ministrados pelos pais, tendo sido aprovado com distinção. Acompanha os pais quando estes se mudam para Luanda e aí prossegue os estudos no Liceu Salvador Correia, hoje denominado Mutu ya Kevela. Conclui o curso do liceu com elevada classificação. Após terminar os estudos ingressa, mediante concurso, no Quadro Administrativo dos Serviços de Saúde e Higiene de Angola, tendo sido colocado em Malange e depois no Bié. Em 1947, recorrendo às suas poupanças e com a perspectiva de uma bolsa de estudo (que viria mais tarde) matricula-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. A sua integração no meio foi imediata, para o que concorreu a circunstância de ser ter familiarizado rapidamente com os outros estudantes de origem africana. Um deles, Lúcio Lara, seria o seu companheiro até ao fim da vida. Envolve-se desde logo nos movimentos estudantis revolucionários, é voz activa contra a política colonialista e consegue desde logo destacar-se a nível internacional. Na época o pólo aglutinador era a Delegação da CEI (Casa dos Estudantes do Império), que nessa época se distinguia – de acordo com o testemunho de Edmundo Rocha – por ter uma actividade mais radical e efervescente que a respectiva sede, em Lisboa. A sua dedicação à causa de libertação dos povos africanos da supremacia europeia acompanhou-o até ao final da sua vida e conduziu-o aos mais diversos palcos políticos internacionais para fazer da sua voz a voz dos povos oprimidos.